sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Lindas Frases sobre doação de orgãos !

"Doar órgãos é eternizar uma parte de você, fazer com que a gratidão faça da saudade apenas um detalhe."


"Doar órgãos é fazer uma estrela brilhar novamente."

"Doar órgãos é amar sem medidas.


" Doar órgãos é dar uma oportunidade para outra pessoa realizar seus sonhos."

"Doar órgãos é permitir a vida, é perceber no outro a presença de Deus."



"Doar órgãos é honrar a vida."


"Doar órgãos é estar mais junto de Deus."


"Doar órgãos é renovar a vida."


"Doar órgãos é viver feliz no espírito."


"Doar órgãos é estar presente além da vida."


"Doar órgãos é compartilhar a vida."


"Doar órgãos é um ato de sensibilidade."


"Doar órgãos é acreditar no que o Criador nos ensinou, amar o próximo com a si mesmo."


"Doar órgãos é o renascer de uma vida."


"Doar órgãos é seu pulsar na vida de outros."


"Doar órgãos é dar um sentido a vida."


"Doar órgãos é prolongar sua vida ainda nesta vida."


"Doar órgãos é a expressão máxima de amor a vida do próximo."




"Doar órgãos é praticar o amor."



"Doar órgãos é devolver o que lhe foi consedido por Deus."


"Doar órgãos é perpetuar o amor."


"Doar órgãos é se sentir feliz por promover a vida."


"Doar órgãos é saber a importância de salvar uma vida."


"Doar órgãos é decidir pela vida."


"Doar órgãos é exemplo de solidariedade."





terça-feira, 25 de outubro de 2011

Porque não ser um doador de órgãos ?

No Brasil o sofrimento do menino Patrick Hora Alves, de 10 anos foi comovente. Ele foi a primeira criança do país a viver cerca de 30 dias com um coração artificial, até que encontraram um doador compatível.
Patrick sofria de miocardia restritiva, uma doença que deixa o coração tão fraco que não consegue bombear o sangue. Por conta de uma pneumonia e uma infecção, Patrick ficou mais frágil, permanecendo sedado. Essas complicações fizeram com que o garoto tivesse falência múltipla de órgãos.
A morte dele foi confirmada no Rio de Janeiro.

 Imagine a dor dos pais que lutaram tanto para garantir uma vida saudável ao filho e não tiveram sucesso.
 É difícil para a família o momento da perda, mas é preciso pensar nas outras pessoas que podem ser ajudadas com os órgãos do ente.
São córneas, coração, pulmões, rins, dentre outros, que podem salvar uma vida. A escolha da doação pode ser feita pelo doador, ainda em vida, simplesmente dizendo isso à família.
Se todos dermos esse passo, muitas vidas poderão ser salvas. Por um acaso, a vida do Patrick não foi salva, mas uma doadora fez acender a luz da esperança na família, mesmo que por um momento.







A doação é um dos atos mais bonitos que existe, doar é salvar vidas sem esperar nada em troca apenas sorrisos. As coisas mais importantes precisam ser ditas em vida, informe sua família.

Ser doador de órgãos é um gesto de carinho e amor pelo próximo, é dar uma segunda chance para a vida de uma pessoa. Basta um palavra de solidariedade para salvar toda uma vida. Seja um doador de órgãos e salve vidas!

Video sobre doação de sangue

Juliana Tristão 



Video sobre doação de órgaos

Ana e o pai 

sábado, 22 de outubro de 2011

Dúvidas Frequentes sobre Doação de Orgãos


-Como posso me tornar um doador de órgãos?

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

-O que é morte encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funçõe vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sanguínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

-Quais os requisitos para um falecido ser considerado doador?

  • Ter identificação e registro hospitalar;
  • Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
  • Não apresentar hipotermia, hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
  • Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
  • Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral; e
  • Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas. Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

-Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?

  • Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
  • Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
  • Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
  • Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
  • Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Pele; e
  • Valvas Cardíacas.

-Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?

Quando o potencial doador efetivo é reconhecido, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está esperando um órgão. A escolha do receptor será definida de acordo com a ordem da lista de espera que leva em consideração: a compatibilidade entre o doador e o receptor, o tempo de espera e a urgência.

-Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?

É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

-Posso doar meus órgãos em vida?

Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

-Para doar órgãos em vida é necessário:

  • ser um cidadão juridicamente capaz;
  • estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
  • apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
  • Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
  • Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

-Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:

  • Rim;
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
  • Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

-O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?

Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

-Como pode ser identificado um doador de órgãos?

As Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.
A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.

Dúvidas Frequentes sobre Doação de Sangue


Doar sangue engorda ou faz emagrecer?
Ao doar sangue você não engorda nem emagrece.

Doar sangue engrossa ou afina o sangue?
Não engrossa nem afina o sangue, é apenas um mito.

Doar sangue vicia?
Não. A doação de sangue não está relacionada a nenhuma dependência.

É preciso algum documento de identidade?
Sim. O candidato deve apresentar documento original com foto, expedido pelo órgão oficial. Exemplos: Carteira de Identidade (RG ou RNE), passaporte, Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade de Profissional, Carteira Nacional de Habilitação com foto e Certificado de Reservista.

Fiz uma tatuagem há um ano. Posso doar?
Sim. Quem fez tatuagem há mais de um ano pode doar sangue.

Há substituto para o sangue?
Não. Ainda não há nenhum substituto do sangue.

O que é sangue universal?
Hoje sabemos que não existe sangue universal. Todas as pessoas têm características diferentes e por isso, quando necessitam de transfusão de sangue, precisamos fazer exames pré-transfusionais independente do grupo sanguíneo do doador e do receptor.

O que é feito com o sangue que doamos?
Após a coleta, a bolsa coletada é fracionada em componentes sangüíneos (concentrado de hemácias, de plaquetas e plasma). Esses componentes são liberados para uso somente após o resultado dos exames. As unidades que apresentam reatividade sorológica são descartadas. Uma única unidade doada pode beneficiar três pacientes.

O que é sangue raro?
É um sangue com característica especifica de baixa frequência na população e algumas vezes, pode ser uma característica familiar.

O que se consegue em troca da doação de sangue?
A satisfação de beneficiar pessoas que não têm outra opção e dependem do gesto de pessoas como você para se sentir melhor.

Tomei vacina para Hepatite B. Posso doar sangue?
A vacinação para Hepatite B impede a doação por 48 horas.

- A mulher pode doar sangue durante o período menstrual?
Sim.

- Doar sangue dói?
Não.

- O que acontece se uma pessoa que não sabe se está anêmica quiser doar sangue?
O candidato à doação é atendido por um profissional do Serviço de Hemoterapia, que realiza um teste rápido para verificar se o doador está ou não anêmico.

- O que são situações de risco acrescido para se transmitir doenças através da doação de sangue?
Ter múltiplos parceiros sexuais ocasionais ou eventuais sem uso de preservativo, usar drogas ilícitas, ter feito sexo em troca de dinheiro ou droga, ter sido vítima de estupro, ser parceiro sexual de pessoa que tenha exame reagente para infecções de transmissão sexual e sangüínea, ter parceiro sexual que pertença a alguma das situações acima, dentre outras.

- O uso de medicamento pode impedir alguém de doar?
O uso de medicamento deve ser analisado caso a caso. Portanto, antes de doar consulte o Serviço de Hemoterapia.

- Quanto tempo dura a doação?
O procedimento todo (cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta do sangue e lanche) leva cerca de 40 minutos.

- Quanto tempo leva para o organismo repor o sangue doador?
O organismo repõe o volume de sangue doado nas primeiras 24 horas após a doação.

- Quem está fazendo regime para emagrecer ou dieta pode doar sangue?
Sim. Dietas para emagrecimento não impedem a doação de sangue, desde que a perda não tenha comprometido a saúde.

- Quem estiver fazendo tratamento homeopático pode doar sangue?
Sim.

- Quem estiver fazendo tratamento com algum antibiótico pode doar sangue?
Depende do porquê a pessoa está tomando antibióticos. Em linhas gerais, para infecções simples e sem complicações, o doador deve aguardar 15 dias após a última dose do antibiótico para doar sangue. Infecções mais graves como pneumonia, meningite, entre outras, podem necessitar de um tempo maior para liberação do candidato à doação.

- Quem estiver fazendo tratamento com algum anti-inflamatório pode doar sangue?
Dependendo do motivo, a doação pode ser realizada normalmente. Não se esqueça de informar o nome do anti-inflamatório que você esta tomando.

- Quem faz tratamento para acne pode doar sangue?
Depende do tipo de tratamento. Caso o tratamento inclua o uso de antibióticos ou outros remédios de uso oral, não será possível doar.

- Quem tomou analgésico pode doar sangue?
Pode, mas é importante que no dia da doação o doador esteja sem dores.

- Grávidas podem doar sangue?
Não. Mas se o parto for normal, a mulher pode doar depois de três meses. Em caso de cesariana, após seis meses. Se estiver amamentando, aguardar 12 meses após o parto.

- É necessário estar em jejum para doar sangue?
O doador não deve estar em jejum. Tem que estar alimentado e descansado, evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação.

- Quem está gripado pode doar sangue?
Recomenda-se aguardar sete dias após a cura para poder doar.

- Quem tem diabete pode doar sangue?
Se a pessoa que tenha diabetes estiver controlando apenas com alimentação ou hipoglicemiantes orais e não apresente alterações vasculares, poderá doar. Caso ela tenha utilizado insulina uma única vez, não poderá doar.

Doação de Orgãos


Doação de órgãos e tecidos

Doação de órgãos e tecidos é a remoção de órgãos e tecidos do corpo de uma pessoa que recentemente morreu (doador cadáver) ou de um doador voluntário (doador vivo), com o propósito de transplantá-lo ou fazer um enxerto em outras pessoas vivas. Os órgãos e tecidos são removidos com procedimentos similares a uma cirurgia, e todas as incisões (cortes) são fechadas após a conclusão da cirurgia. Estes procedimentos são realizados para que a pessoa em seu funeral não seja reconhecida como uma doadora por apresentar deformações e cortes visíveis. Pessoas de todas as idades podem ser doadores de órgãos e tecidos.
idade do doador é menos importante do que o estado do órgão a ser doado; no entanto é raro serem usados órgãos de pessoas com mais de 70 anos de idade.
No mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição.

Órgãos e tecidos doáveis

Atualmente os seguinte órgãos e tecidos podem ser transplantados: pulmãopâncreasvasos sangüíneos, intestinoossículos do ouvidopelecoraçãoválvulas cardíacascórneasmedula óssea,fígadorins, tendões e meninge.

Doação em vida

No caso do rimmedula ósseapâncreasfígado e pulmão, existe a possibilidade de que se realize o transplante com doador vivo. A legislação brasileira permite a doação de órgãos entre parentes até quarto grau. Além desse grau de parentesco é necessário uma autorização judicial. Já a legislação portuguesa permite que qualquer pessoa, como cônjuges ou amigos, seja dador de órgãos em vida, independentemente de haver relação de consanguinidade e barriga.

Doação pós-morte

No Brasil

Identificação de um potencial doador

Um potencial doador pós-morte é o paciente que se encontra internado num hospital, sob cuidados intensivos, por injúria cerebral severa causada por acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, tumor e outros, com subseqüente lesão irreversível do encéfalo. Tipicamente são pessoas que sofreram um acidente que provocou um dano na cabeça (acidente com carro, moto, quedas, etc). Para serem doadores pós-morte, os pacientes devem ter sofrido uma morte encefálica (morte do cérebro e tronco cerebral).

Confirmação da família

A família é quem decide se os órgãos devem ser doados ou não, independentemente da decisão do possível doador em vida. Está tramitando no Senado Federal um projeto de lei criando um registro de doador.

Doação e liberação do corpo

Após confirmado a doação, as equipes fazem a extração no hospital (OPO) onde se encontra o doador, em centro cirúrgico, respeitando todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Terminado o procedimento, elas se dirigem aos hospitais para procederem à transplantação.
Todas as incisões (cortes) são fechadas após a conclusão da cirurgia, preservando a aparência física normal da pessoa ao morrer. Estes procedimentos são realizados de modo que não apareça no corpo deformações e cortes visíveis, prejudicando sua aparência no funeral.

Em Portugal

Identificação de um doador

Em Portugal a doação de órgãos pós-morte é considerada pré-adequirida (ou presumida), querendo isto dizer que qualquer cidadão nacional ou estrangeiro residente em território português é considerado doador desde a sua nascença. Deste modo não é necessária a realização de qualquer pedido, inscrição ou autorização para a sua doação. Contudo os interessados em não doar os seus órgãos pós-morte deverão inscrever-se de forma gratuita em qualquer centro de saúde fazendo assim com que o seu nome fique registado na Registo Nacional de não Doadores (RENNDA).

Órgãos Transplantados

Os órgãos e Tecidos transplantados em Portugal são:
Órgãos: rim, rim + pâncreas, coração, pulmão, fígado; Tecidos: pele, válvulas, vasos, peças osteoarticulares, membrana amniótica, córnea; Células: percursores hematopoiéticos (medula óssea e cordão umbilical) e células reprodutoras.
O coração, os pulmões e os componentes do olho (a córnea e o cristalino) só podem provir de alguém que tenha morrido recentemente, em regra devido mais a um acidente do que a uma doença.
Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.

Processo de colheita e transplantação

Compete ao Coordenador hospitalar de doação a detecção e validação do dador. O Gabinete Coordenador consulta o RENNDA e providencia o envio de sangue e gânglios do dador para tipagem e outras análises no Centro de Histocompatibilidade (três no País: Norte, Centro e Sul).
Também compete ao Gabinete Coordenador organizar a equipa de colheita multiorgânica com todo o material de que necessita, bem como assegurar o transporte, da equipa, do material e dos produtos colhidos, quando o dador se encontra num hospital diferente daquele onde está o Gabinete. Compete, também, fazer chegar os órgãos aos hospitais onde vai ser feito o transplante.
Cumpridas todas as formalidades e realizada a colheita, os órgãos são entregues nas unidades de transplantação para transplante no receptor que tiver sido escolhido. A complexidade da cirurgia do transplante e a impossibilidade da sua programação, sempre dependente da ocorrência de um dador, torna imperioso manter as equipas com o nível de preparação técnica necessário e a disponibilidade constante que os programas exigem.
A escolha dos doentes em lista de espera para transplante de um órgão é feita segundo critérios biológicos de grupagem ABO e tipagem HLA-DR e cross-match. São considerados critérios de prioridade, como seja o grau de urgência, a idade e outros. Nos casos de urgência, a alocação é feita a nível nacional.
Quando não houver para qualquer dos órgãos colhidos um receptor compatível em Portugal, os órgãos são oferecidos aos congéneres europeus (ONT preferencialmente) que podem ter oportunidade de transplantá-los.

Testes de compatibilidade

Diversos testes são feitos para confirmar a compatibilidade do órgão do doador e dos receptores.

Contra-indicações

São contra-indicações absolutas para a doação os pacientes que possuírem:
O dano estrutural irreversível de algum órgão não contra-indica a doação dos demais órgãos.

Transplante de órgãos

Os órgãos doados são transplantados para pacientes através de cirurgias.

Estatísticas

Brasil

Em 2009, a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) divulgou números que mostraram que o número de doações caiu em todo o Brasil. O índice nacional de doação de órgãos e tecidos foi de 5,4 doadores pmp (por milhão de população) em 2007, índice nacional inferior aos dos anos de 2010 (5,8), 2005 (6,4) e 2004 (7,6). Em 2008 houve retomada do crescimento, com índice final de 7,2 doadores .
Santa Catarina é o Estado do Brasil com maior destaque no número de doadores de órgãos, sendo o primeiro Estado a ultrapassar a marca de 15 doadores pmp, atingindo a marca de 16,7 em 2008. Em seguida vieram os Estados de Rio Grande do Sul, com 11,2, São Paulo, com 12 e Ceará, com 10,1 doadores por milhão de população.

Perfil dos Doadores

São poucos os critérios que definem se alguém pode ou não pode ser doador. A Idade, a causa da morte clínica e o tipo sangüíneo são os mais importante dele para saber se o órgão é compatível com o receptor.

Problemas

Diversos motivos causam os baixos níveis de doação de órgãos. Entre eles estão a recusa familiar e a não notificação de potenciais doadores por parte dos hospitais.

Aspectos legais

Estados Unidos

Sob a lei de Estados Unidos, o regulamento de doações de órgãos é diferente nos cinqüenta estados dos Estados Unidos. Uma lei atual procura padronizar acelerar o processo e padronizar as leis entre os vários estados, mas requer ainda que o doador faça um indicação afirmativa durante a sua vida.

Europa

Na Europa existem vários tipos de leis dependendo do país. Na Albânia, Croácia e Ucrânia não há lei sobre o assunto.
Na Irlanda, na Lituânia e em Malta não há lei específica, mas normalmente o defunto tem que concordar com a doação de seus órgãos ainda em vida.
Já na DinamarcaAlemanha, GréciaGrã-BretanhaIugosláviaPaíses BaixosRomênia, Turquia Bielorússia os parentes devem concordar com o assunto para que haja doação.
Em Luxemburgo, Áustria, Polônia, em PortugalEslováquiaEspanha, República Checa e Hungria o morto deve discordar da doação ainda em vida.
Na BélgicaFinlândiaItália, RússiaFrança, LetôniaLiechtensteinNoruegaSuécia e no Chipre os parentes devem discordar do assunto.
Na Bulgária é permitida a Doação de Órgãos apenas quando há necessidade. Na Estônia uma comissão toma uma decisão sobre o assunto e na Suíça a lei difere em cada um dos seus cantões.
As leis na Europa diferem tanto em vista da necessidade de cada país. Em países como a Espanha (27 órgãos por um milhão de habitantes por ano) e na Áustria (24 órgãos) são necessários mais órgãos que nos Países Baixos (16 órgãos) e que na Alemanha (13 órgãos). O país no qual há menor demanda de órgãos é a Grécia (6 órgãos).